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Leilão das linhas para escoar energia do Rio Grande do Norte não tem data
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Leilão das linhas para escoar energia do Rio Grande do Norte não tem data
07/05/2023 08:44 em Informe
O ministro das Minas e Energias, Alexandre Silveira, anunciou para os governadores que integram o Consórcio Nordeste, que o governo federal deverá destravar mais de R$ 120 bilhões em investimentos privados na área de geração de energia renovável. “Recebi uma diretriz clara do presidente Lula: transformar o Nordeste no maior celeiro de energia limpa e renovável do mundo, trabalhamos para viabilizar a instalação de 30 gigawatts de energia renovável”.
Com relação ao Rio Grande do Norte, o ministro informou, em seu discurso, que o Estado só estará incluído no terceiro leilão de linhas de transmissão, com data a confirmar para 2024, juntamente com outros 13 estados. Alexandre Silveira disse que “é inegável a vocação da região Nordeste para a transição energética e o protagonismo mundial do Nordeste será garantido com ações concretas”.
Silveira declarou, na reunião ocorrida sexta-feira (5), em Fortaleza (CE), que recebeu anseio de todos os governadores e das bancadas federais em Brasília. “Agora trago uma resposta firme, os leilões vão acontecer e trarão mais de R$ 56,6 bilhões em investimentos para transmissão de energia da região Nordeste”.
No primeiro semestre (junho) serão leiloados quase R$ 15,8 bilhões contemplando sete estados, mais 19,7 bilhões em outubro e outros R$ 21 bilhões em 2024.
O ministro das Minas e Energias informou, ainda, que vai trabalhar para que em futuro próximo, “possamos consumir essa energia aqui mesmo, na região Nordeste, abrindo mais indústrias, produzindo hidrogênio verde, gerando mais emprego e renda para o povo nordestino”. Segundo Silveira, os investimentos em transmissão “vão viabilizar o ingresso de energia renovável no sistema nacional para diminuir os custos para os consumidores”.
Fátima teve promessa de antecipação
A governadora Fátima Bezerra (PT) avalia que os investimentos em energia limpa pode transformar a economia do Rio Grande do Norte, que já é o maior produtor de energia eólica da América Latina. “Nós havíamos apresentado ao ministro das Minas e Energias uma reivindicação de incluir no estudo de agora o chamado bipolo II, que seria aquela linha de transmissão saindo do Rio Grande do Norte até o centro de cargas de outras regiões”, disse ela, que cobrou do ministro Alexandre Silveira uma data para o terceiro leilão previsto para 2024.
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