Potiguares devem gastar R$ 100 em presente de Dia dos Pais, aponta pesquisa
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Publicado em 31/07/2018

Potiguares devem gastar R$ 100 em presente de Dia dos Pais, aponta pesquisa

 

Os potiguares devem gastar, em média, R$ 100 em presentes para o Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio da Fecomércio do estado (IPDC/Fecomércio RN).

A pesquisa foi realizada no período de 10 a 14 de julho, nas ruas da capital potiguar, e 16 a 18 de julho, em Mossoró. O objetivo era descobrir o que os consumidores procuram, quanto pretendem gastar e os fatores que podem garantir a compra.

 

Natal

 

Foram entrevistadas 652 pessoas das quatro zonas. Delas, 57,5% têm a intenção de presentear, o que representa um aumento em relação à pesquisa realizada no ano passado (55,3%). Neste caso, os natalenses irão desembolsar uma média de R$ 105,17 para comprar o presente para o Dia dos Pais, acréscimo de 3,1% em comparação a 2017 (R$ 101,96).

A maioria (79,3%) irá comprar apenas um presente. Entre os consumidores que não irão presentear na data, 52,8% afirmaram que não têm a quem presentear; 22,4% declararam que estão sem dinheiro; 5,5% não têm o costume de dar presentes na data; 5,1% disseram que o pai mora distante; e outros 5,1% estão desempregados.

Ainda de acordo com os dados da pesquisa, os produtos mais procurados pelos consumidores serão: Artigos de Vestuário (54,2%); Perfumaria e Cosméticos (16,9%); Calçados e Acessórios (13%); Eletrônicos e Celulares (5,6%); e Relógios e Joias (1,3%). Os que serão mais presenteados serão os pais, com 80,3% das respostas, seguido dos esposos (19,7%); sogros (4,6%); mães (3,3%); avôs (2,3%).

Para comprar o presente, o local mais procurado serão os shoppings centers, com 48,2% das intenções. As lojas do comércio de rua aparecem com 39% da preferência. A pesquisa demonstra que, presenteando ou não, 35,2% dos consumidores irão celebrar o Dia dos Pais deste ano. Outros 62,7% disseram que não pretendem fazer nenhuma comemoração especial durante a data. Dentre os consumidores que pretendem celebrar a data este ano, 22,2% informaram que irão comemorar na casa de familiares; outros 11,3% vão a restaurantes; e apenas 1,2% viajarão para algum lugar especial (1,2%).

 

Mossoró

 

Foram entrevistadas 500 pessoas. A parcela dos que pretendem comprar presentes este ano é de 54,3%, índice superior ao de 2017, quando a intenção de compras era de 52,9%. Entre os 45,7% que responderam que não irão presentear, os principais motivos alegados foram: não ter quem presentear (53,1%); e falta de dinheiro (22,8%).

Conforme os dados da pesquisa, o valor médio do presente que os mossoroenses irão comprar para este ano será de R$ 102,49, um aumento de 2,2% se comparado ao valor do ano passado, que foi de R$ 100,28. Serão contemplados não só os pais (82,7%), como também os esposos (14,8%); os avôs (5,2%); os sogros (5,2%); as mães (4,4%); os tios/padrinhos (1,5%); os irmãos (1,1%); entre outros.

Entre as opções de presente, os produtos de vestuário (57,9%) terão preferência. Em seguida aparecem os Perfumes e Cosméticos (14,8%); Calçados, Carteiras e Cintos (11,1%); Eletrônicos e Celulares (3,7%); Relógios e Joias (2,6%).

Na hora de comprar os presentes do Dia dos Pais, a maioria dos consumidores de Mossoró devem escolher o comércio de rua (63,1%); seguidos dos shoppings centers (26,9%); e internet (4,8%). Ainda segundo o levantamento, 66,4% das pessoas disseram que não farão nenhuma comemoração especial com o pai. Dos 32,1% dos consumidores que pretendem comemorar de alguma forma, 19,3% devem almoçar ou jantar na casa de familiares; e 10% devem comemorar em restaurantes.

 

Percepção econômica

 

A pesquisa também questionou aos entrevistados, tanto em Natal quanto em Mossoró, sobre o posicionamento para o consumo no atual momento da economia. Em Natal, 22,9% dos consumidores avaliaram como um momento ótimo ou bom; 49,4% afirmaram que o momento é apenas regular; enquanto 27,6% disseram que a situação é ruim ou péssima. Na mesma pesquisa realizada no ano passado, 23,2% consideravam o momento ótimo ou bom para compra de produtos; 48,2% regular e 28,5% ruim ou péssimo.

Sobre a situação financeira das famílias, 33% dos entrevistados consideram que estão em pior situação do que a do mesmo período do ano passado; 37,4% declararam estar em situação igual; e 29,6% acreditam que suas famílias melhoraram financeiramente em relação ao ano passado. Dados da pesquisa de 2017 mostravam que 37% estavam em pior situação financeira; 36,1% igual e 27% melhor.

Já em Mossoró, 18,2% das pessoas acham que o momento é ótimo ou bom para a compra de itens; 47,3% consideram o momento regular; e 34,5% dos consumidores entrevistados classificam como ruim ou péssimo. Na pesquisa do ano passado, 16,2% consideravam o cenário para compra de produtos ótimo ou bom; 46,3% achavam que era regular; e 37,6% avaliavam como ruim ou péssimo.

Em relação à situação financeira das famílias, 36,5% dos consumidores mossoroenses entrevistados declararam estar em situação pior do que a do mesmo período em 2017; 34,5% afirmaram que estão em situação igual; e 29,1% acreditam estar em situação melhor. Na pesquisa realizada em 2017, 40,2% analisavam como pior a situação financeira das famílias em relação ao ano anterior; 34,3% ponderavam como igual; e 25,5% diziam estar em melhor situação.

 

Fonte: Portal G1 RN 

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